NOME CIENTIFICO: Cyanopsitta spixii, do grego:
cyano, "azul" + psitta, "papagaio"; e spixii,
em homenagem a Johann Baptist von Spix
HARBITAT: Habitava matas de
galeria dominadas por caraibeiras associadas a
riachos sazonais no extremo norte do estado da Bahia, ao sul do rio São Francisco. Todos os registros
históricos para a espécie estão localizados nos municípios de Juazeiro
e Curaçá
na Bahia, com apenas relatos da presença da ave no estado de Pernambuco.
CAUSAS DO RISCO DE EXTIÇÃO: Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga,
aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, e do tráfico ilegal, a população se reduziu até
restar um único indivíduo que desapareceu em 2000/2001. Está seriamente
ameaçada de extinção, tendo somente 73 exemplares em cativeiro.
CARACTERISTICAS: A arara mede cerca de 57 centímetros de comprimento e possui uma plumagem
azul, variando em tons pálidos e vividos ao longo do corpo. Pouco se
conhece sobre sua ecologia e comportamento na natureza. Sua dieta
consiste principalmente de sementes de pinhão-bravo e faveleira.
E a nidificação é feita em caraibeiras, em ocos naturais ou feito por
pica-paus. O período de reprodução estava associado a época das chuvas.
BICHO PREGUIÇA: também chamada bicho-preguiça, aí , aígue e cabeluda é um mamífero
da ordem Xenarthra
(anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás,
pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae
(preguiças com dois dedos).
NOME CIENTIFICO:Bradypus infuscatus
HABITAT: As preguiças vivem apenas nas matas do continente americano.
Fazem suas necessidades a cada sete ou oito dias, sempre no chão, próximo à base da árvore em que costuma se alimentar. Com isso, há uma reciclagem dos nutrientes contidos nas folhas ingeridas pelo animal, que são parcialmente devolvidos à árvore através dos seus dejetos.
Apesar de lentas em terra, as preguiças são excelentes nadadoras.
CAUSAS DO RISCO DE EXTIÇÃO: Atualmente, o principal predador desses animais é mesmo o homem, que as comercializa em feiras livres e nas margens de rodovias. A ação do homem sobre esses animais tem sido muito facilitada, nos últimos tempos, pela acelerada fragmentação e destruição das matas, o que leva as preguiças a se locomoverem desajeitadamente pela superfície do solo, de uma ilha de mata para outra, em busca de sobrevivência, ficando totalmente expostas à caça e à captura.
A preguiça-de-três-dedos é muito procurada como animal de estimação. Contudo, seu metabolismo lento e adaptado as condições de vida na floresta mostra-se extremamente vulnerável a doenças, causando uma alta mortalidade entre animais em cativeiro.
Graças ao seu temperamento agressivo e a seus caninos afiados, a preguiça-de-dois-dedos não é valorizada como bicho de estimação.
CARACTERISTICAS: São animais de porte médio (cerca de 3,5 a seis quilogramas quando adultas), de coloração geral cinza, tracejada de branco ou marrom-ferrugem, podendo ter manchas claras ou negras. A pelagem pode parecer esverdeada graças às algas que se desenvolvem na sua pelagem e que servem de alimento para as lagartas de determinadas espécies de mariposa, que vivem associadas aos bichos-preguiça.
Possuem membros compridos, corpo curto, cauda curta e grossa, adaptados para o seu modo de vida (sempre pendurados em galhos da copa de árvores altas).
Possuem de oito a nove vértebras cervicais, o que lhes possibilita girar a cabeça 270 graus sem mover o corpo. Seus movimentos são sempre muito lentos e costumam dormir cerca de catorze horas por dia, por isso receberam o nome.
A sua temperatura corporal é sempre muito próxima à do ambiente, sendo por isso considerados animais homeotérmicos imperfeitos.
ESPECIES: No Brasil, existem
as seguintes espécies de três-dedos:
Preguiça-comum
(B. variegatus) que também é encontrada de Honduras
ao norte da Argentina
e todas as florestas do Brasil.
Preguiça-de-bentinho (B.tridactylus) que
também vive na Venezuela, Bolívia, Rio Orinoco, Guianas
Preguiça-de-coleira (B. torquatus) que
vive somente nos nos trecho da Mata
Atlântica que vão do Rio de
Janeiro ao sul da Bahia, sendo esta a espécie mais ameaçada de extinção.
Em 2001,
foi descoberta uma nova espécie no Panamá: a preguiça-anã
(B. pygmaeus).
A preguiça-de-dois-dedos (Choloepus
didactylus) é encontrada da América Central até São Paulo,
no Brasil.
A preguiça-real
(Choloepus hoffmanni) vive nas florestas tropicais, desde a Nicarágua
até o Brasil Central
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