O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e do
Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) detectou 232 Km² de desmatamento na
Amazônia Legal em agosto de 2012.
Os dados do desmatamento e degradação florestal na Amazônia Legal foram
divulgados nesta sexta-feira. A organização, sediada em Belém (PA),
considera agosto como primeiro mês do novo ano de desmatamento.
Houve diminuição de 3% em relação a agosto de 2011 quando o desmatamento
somou 239 Km². Desse total, 50% ocorreram no Pará, seguido por Mato
Grosso (19%), Amazonas (16%) e Rondônia (15%).
Os 232 Km² de desmatamento comprometeram 1,2 milhões de toneladas (com
margem de erro de 342 mil toneladas) de carbono. A quantidade de carbono
afetada resulta em 4,5 milhões de toneladas de CO² equivalente. Isso
representa uma redução de 66% em relação a agosto de 2011 quando o
carbono florestal afetado foi de 13,6 milhões de toneladas. Em agosto
de 2012, a cobertura de nuvens foi significativamente reduzida e com
isso foi possível monitorar 84% da Amazônia Legal.
O aumento do desmatamento em relação a agosto de 2011 foi expressivo no
Amazonas (+66%) e Mato Grosso (+21%). Por outro lado, houve redução no
desmatamento em Roraima (-100%), Acre (-89), Rondônia (-26) e Pará
(-2%).
Com exceção do Pará, todos os estados da Amazônia apresentaram redução da degradação florestal em relação a agosto de 2011.
Em julho de 2012, grande parte (53,5%) do desmatamento ocorreu em áreas
privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento
foi registrado em Unidades de Conservação (22%), Terras Indígenas (0,5%)
e Assentamentos de Reforma Agrária (24%).
O SAD registrou 56 Km² de desmatamento nos Assentamentos de Reforma
Agrária durante agosto de 2012 e detectou 50 Km² de desmatamento em
Unidade de Conservação.
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