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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Projetos Fracassados Na Amazonia parte 1

Projeto Jarí                                                                                                                                       Projeto Jarí é o nome de um grandioso empreendimento existente às margens do Rio Jari, para a produção de celulose e outros produtos, que teve início em 1967.
O projeto foi idealizado pelo bilionário norte-americano Daniel Keith Ludwing . Ele mandou construir uma fábrica de celulose no Japão na cidade de Kobe, usando tecnologia finlandesa da cidade de Tampere, foram construídas duas plataformas flutuantes com uma unidade para a produção de celulose e outra para a produção de energia. A unidade de energia produzia 55 megawatts e era alimentada por óleo BPF a base de petróleo com opção para consumo de cavacos de madeira.
                                                                                   





 Histórico
Ludwig adquiriu em 1967, na fronteira entre os estados do Pará e Amapá (então Território Federal) uma área de terra de tamanho pouco menor que a do estado de Sergipe, ou equivalente ao estado norte-americano do Connecticut, para a instalação do seu projeto agropecuário. Ao longo do programa de instalação, enfrentou as desconfianças das autoridades da Ditadura, e também dos integrantes das chamadas esquerda, que temiam pela soberania brasileira sobre a área inabitada de florestas onde o Jarí seria instalado. A "ameaça" rendeu, em 1979, a criação de uma CPI para "apurar a devastação da floresta amazônica e suas implicações” Entretanto, o relatório da Comissão não faz qualquer alusão direta a este projeto.   A área adquirida por Ludwig fez com que fosse provavelmente o maior proprietário individual de terras no Ocidente .          A grandiosidade do Jarí acentuava-se por ser a região totalmente desprovida de qualquer infraestrutura ; foi necessária a construção de portos, ferrovia e nove mil quilômetros de estradas. Ali Ludwig planejava instalar um projeto de resflorestamento com árvores de crescimento rápido gmelina , antevendo o aumento da necessidade mundial por celulose]. Além disto, pretendia estender as atividades para a mineração, pecuária e agricultura, atraindo críticas de ambientalistas.        
Uma usina termelétrica e a própria fábrica de celulose foram rebocadas do Japão, num percurso de 25 mil quilômetros, que durou 53 dias a ser concluído. Além das instalações, todo o projeto ocupava uma área de 16 mil km², a construção de uma cidade para a moradia dos trabalhadores, além de hospital e escolas na sede, chamada Monte Dourado. A fábrica e implementos custaram em torno de 200 milhões de dólares. Em 1982, ano de sua venda, a população do Jarí alcançou a marca de trinta mil habitantes.
Neste ano, sem apresentar resultados, Ludwig abandonou o projeto. As negociações envolveram o homem forte do regime militar, general Golbery do Couto e Silva, e cogitou-se na venda para o Banco do Brasil , para um pool de empresas e para o empresário Augusto de  Azevedo Antunes. Até o começo dos anos 1980 Ludwig declarava haver gasto no Jarí 863 milhões de dólares, atualizados em 1981 para 1,15 bilhão.
No ano 2000 passou a ser controlada pelo Grupo Orsa, de modo que a Jarí Celulose não somente tornou-se economicamente viável, como também se mostrou sustentável, recebendo certificação em 2004 pelo Forest Stewardship Council.
A Amazônia é um lugar fascinante, considerada a floresta tropical com a maior biodiversidade do mundo, é dotada de recursos vitais para manter o equilíbrio do planeta. Ainda assim, por trás de toda essa grandiosidade, ela também guarda muitas outras riquezas, algumas até desconhecidas pelo próprio homem. Dentro deste contexto, é que em 1967 o empresário norte-americano Daniel Keith Ludwig vislumbrou a instalação da empresa Jari Celulose, na divisa entre os estados do Amapá e do Pará, com o objetivo de desenvolver um polo agroindustrial na região, que no final das contas, resultou apenas na produção de celulose e no desenvolvimento de uma sede muito bem estruturada, na região de Monte Dourado.                                                                                                                                                                              A Amazônia é um lugar fascinante, considerada a floresta tropical com a maior biodiversidade do mundo, é dotada de recursos vitais para manter o equilíbrio do planeta. Ainda assim, por trás de toda essa grandiosidade, ela  também guarda muitas outras riquezas, algumas até desconhecidas pelo próprio homem. Dentro deste contexto, é que em 1967 o empresário norte-americano Daniel Keith Ludwig vislumbrou a instalação da empresa Jari Celulose, na divisa entre os estados do Amapá e do Pará, com o objetivo de desenvolver um polo agroindustrial na região, que no final das contas, resultou apenas na produção de celulose e no desenvolvimento de uma sede muito bem estruturada, na região de Monte Dourado.                                                                                                                                              
Ludwig teve duas decisões chaves a fazer: 1. Que tipo de árvore para crescer 2. Onde a crescer. Com seus recursos financeiros Ludwig poderia fazer uma busca completa para investigar as alternativas. Seus agentes procuraram o mundo e encontraram um tipo de árvore crescido em Nigéria para produzir sustentações estruturais nas minas chamadas o Gmelina (poder-linha-uh). Esta árvore que era um nativo de Índia e de Burma do leste foi trazida pelos Ingleses a Nigéria porque era extremamente em crescimento rápido. Era reputado crescer tanto quanto um pé por o mês e o Ludwig decidiu que o Gmelina seria a árvore para sua exploração agrícola de árvore tropical. Ludwig quis situar sua exploração agrícola de árvore em um país com um governo e um acesso estáveis ao mar. Favoreceu Costa Rica ou Panamá e teve alguma plantação experimental do Gmelina feito em Panamá. Cresceu bem lá. Ludwig entretanto mudou abruptamente o local para sua exploração agrícola de árvore.
 
Um depósito de uma argila branca fina chamada caulim foi descoberto no projeto. O caulim pode ser usado para revestir o papel. Ludwig autorizou o desenvolvimento comercial do depósito do caulim. O projeto conseguia a produção, mas era incerto quando, se nunca, o fluxo de caixa seria positivo.
                                                                                                                                                                                                   

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