Projeto
Jarí Projeto Jarí é o nome de um grandioso
empreendimento existente às margens do Rio Jari, para a produção de celulose e outros produtos, que
teve início em 1967.
O projeto foi
idealizado pelo bilionário norte-americano Daniel
Keith Ludwing . Ele
mandou construir uma fábrica de celulose no Japão na cidade de Kobe, usando tecnologia finlandesa da cidade de Tampere, foram construídas duas plataformas flutuantes com
uma unidade para a produção de celulose e outra para a produção de energia. A
unidade de energia produzia 55 megawatts e era alimentada por óleo BPF a base de petróleo com opção para consumo de cavacos de madeira.
Histórico
Ludwig adquiriu em 1967, na
fronteira entre os estados do Pará e Amapá (então Território Federal) uma área de terra de
tamanho pouco menor que a do estado de Sergipe, ou equivalente ao estado norte-americano do Connecticut, para a instalação do seu projeto agropecuário. Ao
longo do programa de instalação, enfrentou as desconfianças das autoridades da Ditadura, e
também dos integrantes das chamadas esquerda, que
temiam pela soberania brasileira sobre a área inabitada de florestas
onde o Jarí seria instalado. A "ameaça" rendeu, em 1979, a
criação de uma CPI para
"apurar a devastação da floresta amazônica e suas implicações” Entretanto,
o relatório da Comissão não faz qualquer alusão direta a este projeto. A área
adquirida por Ludwig fez com que fosse provavelmente o maior proprietário individual
de terras no Ocidente . A grandiosidade do Jarí acentuava-se por ser a
região totalmente desprovida de qualquer infraestrutura ; foi necessária a construção de portos, ferrovia e
nove mil quilômetros de estradas. Ali Ludwig planejava instalar um projeto de resflorestamento com árvores de crescimento
rápido gmelina , antevendo o aumento da necessidade mundial por celulose].
Além disto, pretendia estender as atividades para a mineração, pecuária e agricultura, atraindo críticas de
ambientalistas.
Uma usina termelétrica e a
própria fábrica de celulose foram rebocadas do Japão, num percurso de 25 mil quilômetros, que durou 53
dias a ser concluído. Além das instalações, todo o projeto ocupava uma área de
16 mil km², a construção de uma cidade para a moradia dos trabalhadores, além
de hospital e escolas na sede, chamada Monte Dourado. A fábrica e
implementos custaram em torno de 200 milhões de dólares. Em 1982, ano de
sua venda, a população do Jarí alcançou a marca de trinta mil habitantes.
Neste ano, sem apresentar
resultados, Ludwig abandonou o projeto. As negociações envolveram o homem forte
do regime militar, general Golbery do Couto e Silva, e
cogitou-se na venda para o Banco do Brasil , para um pool de empresas e para
o empresário Augusto de Azevedo Antunes. Até o
começo dos anos 1980 Ludwig declarava haver gasto no Jarí 863 milhões de
dólares, atualizados em 1981 para 1,15 bilhão.
No ano 2000 passou a ser controlada
pelo Grupo Orsa, de modo
que a Jarí Celulose não somente tornou-se economicamente viável, como também se
mostrou sustentável, recebendo certificação em 2004 pelo Forest
Stewardship Council.
A
Amazônia é um lugar fascinante, considerada a floresta tropical com a maior
biodiversidade do mundo, é dotada de recursos vitais para manter o equilíbrio
do planeta. Ainda assim, por trás de toda essa grandiosidade, ela também guarda
muitas outras riquezas, algumas até desconhecidas pelo próprio homem. Dentro
deste contexto, é que em 1967 o empresário norte-americano Daniel Keith Ludwig
vislumbrou a instalação da empresa Jari Celulose, na divisa entre os estados do
Amapá e do Pará, com o objetivo de desenvolver um polo agroindustrial na
região, que no final das contas, resultou apenas na produção de celulose e no desenvolvimento
de uma sede muito bem estruturada, na região de Monte Dourado. A
Amazônia é um lugar fascinante, considerada a floresta tropical com a maior
biodiversidade do mundo, é dotada de recursos vitais para manter o equilíbrio
do planeta. Ainda assim, por trás de toda essa grandiosidade, ela também guarda
muitas outras riquezas, algumas até desconhecidas pelo próprio homem. Dentro
deste contexto, é que em 1967 o empresário norte-americano Daniel Keith Ludwig
vislumbrou a instalação da empresa Jari Celulose, na divisa entre os estados do
Amapá e do Pará, com o objetivo de desenvolver um polo agroindustrial na
região, que no final das contas, resultou apenas na produção de celulose e no desenvolvimento
de uma sede muito bem estruturada, na região de Monte Dourado.
Ludwig teve duas decisões chaves a fazer: 1.
Que tipo de árvore para crescer 2. Onde a crescer. Com seus recursos
financeiros Ludwig poderia fazer uma busca completa para investigar as
alternativas. Seus agentes procuraram o mundo e encontraram um tipo de árvore
crescido em Nigéria para produzir sustentações estruturais nas minas chamadas o
Gmelina (poder-linha-uh). Esta árvore que era um nativo de Índia e de
Burma do leste foi trazida pelos Ingleses a Nigéria porque era extremamente em
crescimento rápido. Era reputado crescer tanto quanto um pé por o mês e o Ludwig
decidiu que o Gmelina seria a árvore para sua exploração agrícola de árvore
tropical. Ludwig quis situar sua exploração agrícola de árvore em um país com
um governo e um acesso estáveis ao mar. Favoreceu Costa Rica ou Panamá e teve
alguma plantação experimental do Gmelina feito em Panamá. Cresceu bem lá.
Ludwig entretanto mudou abruptamente o local para sua exploração agrícola de
árvore.
Um depósito de uma argila branca fina chamada
caulim foi descoberto no projeto. O caulim pode ser usado para revestir
o papel. Ludwig autorizou o desenvolvimento comercial do depósito do caulim. O
projeto conseguia a produção, mas era incerto quando, se nunca, o fluxo de
caixa seria positivo.
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