ORIGEM
DO NOME
A "Cabanagem" remete
ao tipo de habitação da população ribeirinha, espécie de cabanas, constituída
por mestiços, escravos libertos e indígenas.
A HISTORIA Após a
independência do Brasil, a província do Grão-Pará mobilizou-se para expulsar as
forças reacionárias que pretendiam manter a região como colônia de Portugal.
Nessa luta, que se arrastou por vários anos, destacaram-se as figuras do cônego
e jornalista João Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do fazendeiro
Félix Clemente Malcher. Formaram-se diversos mocambos de escravos foragidos e
eram frequentes as rebeliões militares. Terminada a luta pela escravidão e
instalado o governo provincial, os líderes locais foram marginalizados do
poder. A elite fazendeira do Grão-Pará, embora com melhores condições,
ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado
pelas províncias do Sudeste e do Nordeste.
Em julho de 1831,
uma rebelião na guarnição militar de Belém do Pará resultou na prisão de
Batista Campos, uma das lideranças implicadas. A indignação do povo cresceu, e
em 1833 já se falava em criar uma federação. O presidente da província,
Bernardo Lobo de Sousa, desencadeou uma política repressora, na tentativa de
conter os inconformados. O clímax foi atingido em 1834, quando Batista Campos
publicou uma carta do bispo do Pará, Romualdo de Sousa Coelho, criticando
alguns políticos da província. Por não ter sido autorizada pelo governo da
Província, o cônego foi perseguido, refugiando-se na fazenda de seu amigo
Clemente Malcher. Reunindo-se aos irmãos Vinagre (Manuel, Francisco Pedro e
Antônio) e ao seringueiro e jornalista Eduardo Angelim reuniram um contingente
de rebeldes na fazenda de Malcher. Antes de serem atacados por tropas
governistas, abandonaram a fazenda. Contudo, no dia 3 de novembro, as tropas
conseguiram matar Manuel Vinagre e prender Malcher e outros rebeldes. Batista
Campos morreu no último dia do ano, ao que tudo indica de uma infecção causada
por um corte que sofreu ao fazer a barba.
O MOVIMENTO Em 6 de janeiro de 1835, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes
(tapuios, cabanos, negros e índios) tomaram de assalto o quartel e o palácio do
governo de Belém, nomeando Félix Antonio Clemente Malcher presidente do
Grão-Pará. Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de
Belém, assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, e
apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico. No dia 7, Clemente
Malcher foi libertado e escolhido como presidente da província e Francisco
Vinagre para Comandante das Armas. O governo cabano não durou muito tempo, pois
o novo presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário e dono de
engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante
derrotado, e é deposto em 19 de fevereiro de 1835, com o apoio das classes
dominantes, que pretendiam manter a província unida ao Império do Brasil. Francisco Vinagre,
Eduardo Angelim e os cabanos pretendiam se separar . O rompimento aconteceu
quando Malcher mandou prender Angelim. As tropas dos dois lados entraram em
conflito, saindo vitoriosas as de Francisco Vinagre. Clemente Malcher,
assassinado, teve o seu cadáver arrastado pelas ruas de Belém.
Agora na
presidência e no Comando das Armas da Província, Francisco Vinagre não se
manteve fiel aos cabanos. Se não fosse a intervenção de seu irmão Antônio,
teria entregue o governo ao poder imperial, na pessoa do marechal Manuel Jorge
Rodrigues (julho de 1835). Devido à sua fraqueza e ao reforço de uma esquadra
comandada pelo almirante inglês Taylor, os cabanos foram derrotados e se
retiraram para o interior. Reorganizando suas forças, os cabanos atacaram
Belém, em 14 de agosto. Após nove dias de batalha, mesmo com a morte de Antônio
Vinagre, os cabanos retomaram a capital.
Eduardo Angelim
assumiu a presidência. Durante dez meses, a elite se viu atemorizada pelo
controle cabano sobre a província do Grão-Pará. A falta de um projeto com
medidas concretas para a consolidação do governo rebelde, provocaram seu
enfraquecimento. Diante da vitória das forças de Angelim, o império reagiu e
nomeou, em março de 1836, o brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa
como novo presidente do Grão-Pará, autorizando a guerra total contra os
cabanos. Em fevereiro, quatro navios de guerra se aproximavam de Belém, prontos
para atacar a cidade, tomada pela desordem, fome e varíola. No dia 13 de maio
de 1836, o brigadeiro d'Andrea estacionou sua esquadra em frente a Belém e
bombardeou impiedosamente a cidade. Os cabanos insurgentes escapavam pelos
igarapés em pequenas canoas, enquanto Eduardo Angelim e alguns líderes
negociavam a fuga.
O brigadeiro
d'Andrea, entretanto, julgando que Angelim, mesmo foragido, seria uma ameaça,
determinou que seus homens fossem ao seu encalço. Em outubro de 1836, numa
tapera da selva, ao lado de sua mulher, Angelim foi capturado, tornado
prisioneiro na fortaleza da Barra, até seguir para o Rio de Janeiro. A
Cabanagem, porém, não acabou com a prisão de Eduardo Angelim. Os cabanos,
internados na selva, lutaram até 1840, até serem completamente exterminados
(nações indígenas foram chacinadas; os murá e os mauê praticamente
desapareceram).
Calcula-se que de
30 a 40% de uma população estimada de 100 mil habitantes morreu. Em 1833 o
Grão-Pará tinha 119.877 habitantes; 32.751 eram índios e 29.977, negros
escravos. A maioria mestiça ("cruzamento" de índios, negros e
brancos) chegava a 42 mil. A minoria totalizava 15 mil brancos, dos quais mais
da metade eram portugueses.Em homenagem ao
movimento Cabano foi erguido um monumento, projetado pelo arquiteto Oscar
Niemeyer, na entrada da cidade de Belém: o Memorial Cabanagem. 
(MEMORIAL DO MOVIMENTO
DA CABANAGEM EM BELEM NO ESTADO DO PARÁ )
CRONOLOGIA DA REVOLTA DA CABANAGEM
EM 1923
01
de janeiro de 1836 – O capitão Fernando Rodrigues, comandante
da 1ª Cia. da Guarda Nacional, escreve a Jorge Rodrigues, dando notícias sobre a
resistência imperial por ocasião da Independência do Brasil em Macapá.
02 de janeiro de 1836 – O comandante militar de Macapá, Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, escreve ao governo provincial do Pará, relatando a oferta de várias embarcações de comerciantes de Macapá, para o combate aos cabanos. 12 de fevereiro de 1836 – Por ofício de nº 24, o comandante da Praça de Macapá, major Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, relata ao presidente da Província do Pará, Jorge Rodrigues, que os norte-americanos estavam dispostos a trocar armamento com gêneros alimentícios. 05 de setembro de 1835 – O comandante militar de Macapá, Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, envia circular às autoridades e fazendeiros macapaenses, dando instruções sobre o combate aos cabanos que já pensavam em tomar Macapá. 13 de março de 1836 – O major Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos recebe novamente o macapaense e capitão da Guarda Nacional Raimundo Joaquim Pantoja, que solicita mantimentos e armamentos para o combate aos cabanos nas ilhas vizinhas. Monterozzo Acode, prestando-lhe auxílio e providenciando armamentos. 15 de abril de 1836 – Sai de Macapá uma expedição comandada pelo alferes Brito, destinada a desalojar os cabanos do arquipélago do Bailique . 15 de agosto de 1823 – Os vereadores de Macapá e Mazagão fazem o juramento, em obediência ao novo regime do governo imperial do Brasil, após a Independência. 01 de abril de 1824 – A Junta Provisória envia circular ao governo da vila de Macapá, fornecendo instruções que deverão ser observadas no combate aos cabanos nessa região. 15 de maio de 1824 – A Junta Provisória do Governo de Santarém envia instruções ao governador interino de Praça de Macapá, João Baptista da Silva, para serem observadas durante o combate aos cabanos em Macapá. 7 de janeiro de 1835 – Felix Antonio Clemente Malcher assume no Pará um governo revolucionário, e Bernardo Lobo de Sousa, presidente da Província, é assassinado. Começa o período cabano. Macapá e Mazagão rejeitam o novo governo. Alguns cabanos começam a se fixar no Amapá.
15 de março de 1836 – O comandante da Praça de Macapá, major Francisco Monterozzo, comunica ao presidente da Província do Pará, Jorge Rodrigues, a presença do capataz Manoel Pedro dos Anjos, tenente-coronel comandante dos cabanos, entre as forças que estavam alojadas no litoral da ilha de Marajó. Refere-se ainda à vitória conseguida pelo capitão Pantoja e seu ajudante Francisco Pereira de Brito, contra os rebeldes localizados em Curuçá e Caju-Una.
17 de abril de 1836 - Pelo ofício nº 34, o major Francisco Monterozzo informa ao general Jorge Rodrigues que no dia 15 o capitão Raimundo Joaquim Pantoja autorizou o alferes Brito, com três oficiais e 50 guardas de Portel, a saírem de Macapá para a ilha de Gurupá, em duas embarcações, para defenderem a vila de Portel, que se achava ameaçada pelos cabanos do Tapajós. 28 de abril de 1836 – O alferes Brito derrota os cabanos da região de Bailique. 24 de maio de 1836 – O comandante militar de Macapá, major Francisco de Siqueira Monterozzo, escreve ao comandante da Província do Pará, informando do envio de documentos considerados suspeitos, aos cabanos da região. Ver documento. 05 de dezembro de 1836 – Monterozzo escreve ao governador do Pará referindo-se a um episódio ocorrido em 20 de novembro do mesmo ano, em Ilha Vieirinha, perto de Macapá, onde sessenta soldados mataram 30 cabanos ali alojados, incendiando suas casas e apropriando-se de seus pertences. 9 de julho de 1839 – O comandante da Praça de Macapá, tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, é deposto do comando, sob suspeita de que ele favorecia aos cabanos. 29 de julho de 1840 – O Visconde de Souza Franco, governador do Pará, escreve ao ministro da Guerra, conde Lajes, noticiando o conflito ocorrido em 8 de julho, em Macapá, que resultou na deposição do tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo, sob acusação de favorecer aos cabanos. 01 de março de 1840 – O governo da Província do Pará cria a Colônia Militar Pedro II, situada à margem direita do Araguary. A partir desta data finda o periodo cabano em Macapá.
17 de março de 1836 - Chegam à vila de Macapá as autoridades de Santarém que acaba de cair em mãos dos revolucionários cabanos, entre elas o juiz de Direito da Comarca de Tapajós, Joaquim Francisco de Souza. (Vidal Picanço, Estácio, Informações sobre História do Amapá, Pág. 85).
18 de maio de 1835 - Chega à vila de Macapá o tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos para comandar a Praça de Macapá. Ele passa a ter, a seu comando, um reforço de seis capitães, seis tenentes, seis alferes, um sargento-ajudante, um sargento-quartel-mestre, 103 sargentos, 205 cabos e 315 soldados.
19 de abril de 1835 – Reunidos, os vereadores de Macapá decidiram não aceitar a moeda de cobre criada pelos cabanos que governavam o Pará. Em vista disso, a guarnição da Fortaleza de Macapá não recebia seus saldos há sete meses. Preocupado, o capitão Joaquim Romão de Almeida levou o problema ao juiz de Direito Francisco Valente Barreto e ao promotor Estácio José Picanço. 22 de abril de 1835 – Uma comissão de cinco membros, escolhidos em sessão realizada nesse dia, apresenta à Câmara de Macapá o plano de defesa da vila contra os cabanos. O presidente da Província do Pará delega autoridade ao juiz de Direito Manoel Gonçalves Azevedo para presidir a comissão, que era composta por dois capitães (Joaquim Romão de Almeida e Francisco Valente Barreto), pelo promotor público Estácio José Picanço e mais outros dois, para organizarem o plano. A comissão consegue a nomeação do tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos com comandante militar de Macapá.
20 de dezembro de 1835 - Os cabanos que se refugiaram em Ilha de Santana são expulsos.
23 de março de 1836 – O major Francisco Monterozzo comunica, em ofício, ao presidente da Província do Pará, marechal Jorge Rodrigues, que os cabanos haviam se apossado das cidades de Gurupá e Santarém, chegando aqui na então vila de Macapá, as principais autoridades desses dois municípios paraenses.
27 de agosto de 1835 – Reúnem-se na Câmara de Macapá as autoridades civis, militares, eclesiásticas e a população em geral, para encontrarem estratégias de resistência aos cabanos que haviam conquistado Belém e Vigia.
02 de janeiro de 1836 – O comandante militar de Macapá, Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, escreve ao governo provincial do Pará, relatando a oferta de várias embarcações de comerciantes de Macapá, para o combate aos cabanos. 12 de fevereiro de 1836 – Por ofício de nº 24, o comandante da Praça de Macapá, major Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, relata ao presidente da Província do Pará, Jorge Rodrigues, que os norte-americanos estavam dispostos a trocar armamento com gêneros alimentícios. 05 de setembro de 1835 – O comandante militar de Macapá, Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, envia circular às autoridades e fazendeiros macapaenses, dando instruções sobre o combate aos cabanos que já pensavam em tomar Macapá. 13 de março de 1836 – O major Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos recebe novamente o macapaense e capitão da Guarda Nacional Raimundo Joaquim Pantoja, que solicita mantimentos e armamentos para o combate aos cabanos nas ilhas vizinhas. Monterozzo Acode, prestando-lhe auxílio e providenciando armamentos. 15 de abril de 1836 – Sai de Macapá uma expedição comandada pelo alferes Brito, destinada a desalojar os cabanos do arquipélago do Bailique . 15 de agosto de 1823 – Os vereadores de Macapá e Mazagão fazem o juramento, em obediência ao novo regime do governo imperial do Brasil, após a Independência. 01 de abril de 1824 – A Junta Provisória envia circular ao governo da vila de Macapá, fornecendo instruções que deverão ser observadas no combate aos cabanos nessa região. 15 de maio de 1824 – A Junta Provisória do Governo de Santarém envia instruções ao governador interino de Praça de Macapá, João Baptista da Silva, para serem observadas durante o combate aos cabanos em Macapá. 7 de janeiro de 1835 – Felix Antonio Clemente Malcher assume no Pará um governo revolucionário, e Bernardo Lobo de Sousa, presidente da Província, é assassinado. Começa o período cabano. Macapá e Mazagão rejeitam o novo governo. Alguns cabanos começam a se fixar no Amapá.
15 de março de 1836 – O comandante da Praça de Macapá, major Francisco Monterozzo, comunica ao presidente da Província do Pará, Jorge Rodrigues, a presença do capataz Manoel Pedro dos Anjos, tenente-coronel comandante dos cabanos, entre as forças que estavam alojadas no litoral da ilha de Marajó. Refere-se ainda à vitória conseguida pelo capitão Pantoja e seu ajudante Francisco Pereira de Brito, contra os rebeldes localizados em Curuçá e Caju-Una.
17 de abril de 1836 - Pelo ofício nº 34, o major Francisco Monterozzo informa ao general Jorge Rodrigues que no dia 15 o capitão Raimundo Joaquim Pantoja autorizou o alferes Brito, com três oficiais e 50 guardas de Portel, a saírem de Macapá para a ilha de Gurupá, em duas embarcações, para defenderem a vila de Portel, que se achava ameaçada pelos cabanos do Tapajós. 28 de abril de 1836 – O alferes Brito derrota os cabanos da região de Bailique. 24 de maio de 1836 – O comandante militar de Macapá, major Francisco de Siqueira Monterozzo, escreve ao comandante da Província do Pará, informando do envio de documentos considerados suspeitos, aos cabanos da região. Ver documento. 05 de dezembro de 1836 – Monterozzo escreve ao governador do Pará referindo-se a um episódio ocorrido em 20 de novembro do mesmo ano, em Ilha Vieirinha, perto de Macapá, onde sessenta soldados mataram 30 cabanos ali alojados, incendiando suas casas e apropriando-se de seus pertences. 9 de julho de 1839 – O comandante da Praça de Macapá, tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, é deposto do comando, sob suspeita de que ele favorecia aos cabanos. 29 de julho de 1840 – O Visconde de Souza Franco, governador do Pará, escreve ao ministro da Guerra, conde Lajes, noticiando o conflito ocorrido em 8 de julho, em Macapá, que resultou na deposição do tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo, sob acusação de favorecer aos cabanos. 01 de março de 1840 – O governo da Província do Pará cria a Colônia Militar Pedro II, situada à margem direita do Araguary. A partir desta data finda o periodo cabano em Macapá.
17 de março de 1836 - Chegam à vila de Macapá as autoridades de Santarém que acaba de cair em mãos dos revolucionários cabanos, entre elas o juiz de Direito da Comarca de Tapajós, Joaquim Francisco de Souza. (Vidal Picanço, Estácio, Informações sobre História do Amapá, Pág. 85).
18 de maio de 1835 - Chega à vila de Macapá o tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos para comandar a Praça de Macapá. Ele passa a ter, a seu comando, um reforço de seis capitães, seis tenentes, seis alferes, um sargento-ajudante, um sargento-quartel-mestre, 103 sargentos, 205 cabos e 315 soldados.
19 de abril de 1835 – Reunidos, os vereadores de Macapá decidiram não aceitar a moeda de cobre criada pelos cabanos que governavam o Pará. Em vista disso, a guarnição da Fortaleza de Macapá não recebia seus saldos há sete meses. Preocupado, o capitão Joaquim Romão de Almeida levou o problema ao juiz de Direito Francisco Valente Barreto e ao promotor Estácio José Picanço. 22 de abril de 1835 – Uma comissão de cinco membros, escolhidos em sessão realizada nesse dia, apresenta à Câmara de Macapá o plano de defesa da vila contra os cabanos. O presidente da Província do Pará delega autoridade ao juiz de Direito Manoel Gonçalves Azevedo para presidir a comissão, que era composta por dois capitães (Joaquim Romão de Almeida e Francisco Valente Barreto), pelo promotor público Estácio José Picanço e mais outros dois, para organizarem o plano. A comissão consegue a nomeação do tenente-coronel Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos com comandante militar de Macapá.
20 de dezembro de 1835 - Os cabanos que se refugiaram em Ilha de Santana são expulsos.
23 de março de 1836 – O major Francisco Monterozzo comunica, em ofício, ao presidente da Província do Pará, marechal Jorge Rodrigues, que os cabanos haviam se apossado das cidades de Gurupá e Santarém, chegando aqui na então vila de Macapá, as principais autoridades desses dois municípios paraenses.
27 de agosto de 1835 – Reúnem-se na Câmara de Macapá as autoridades civis, militares, eclesiásticas e a população em geral, para encontrarem estratégias de resistência aos cabanos que haviam conquistado Belém e Vigia.
FONTES: WIKIPEDIA E http://edgar-amapa.blogspot.com.br/2010/12/cabanagem-em-macapa-e-santana.
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